Nas últimas semanas tenho pedalado algumas vezes na margem sul do Rio Tejo, fiz de bicicleta a zona do Barreiro, Paio Pires, Seixal, Amora, Corroios, Almada, Arrábida, Cacilhas e Caparica.
Muitos estarão a pensar que me passei de vez, a verdade é que aqui tão perto, mesmo já conhecendo muitos destes locais, tenho sido surpreendido com fantásticas descobertas e muito tenho aprendido.
Para além de todos os vestígios de um antigo e monumental património industrial, de enormes empresas, como a Quimigal, a Siderurgia Nacional e a Lisnave, merecem visita os centros históricos de algumas cidades.
Mas o destaque de toda esta zona é, sem dúvida, a beleza proporcionada pelo monumental Estuário do Tejo. Com os seus sapais, pântanos, linhas de água, flora e a diversidade de aves, tendo Lisboa como “pano de fundo”, é absolutamente maravilhoso.
Mas este estuário é mais que as admiráveis vistas ou paisagens. Jamais uma visita a este local ficará completa se não passearmos junto aos sapais, se não visitarmos as comunidades piscatórias ainda existentes, se não formos ver as ruínas de centenárias dos maravilhosos moinhos de marés e de empresas de seca de bacalhau que aqui laboraram.
O Estuário do Tejo, para além da beleza natural que possui, é um museu e um autêntico cofre de tesouros a céu aberto.
Esta também é uma região onde se come muito bem, é fácil encontrar bons restaurantes e isso é uma razão adicional para visitar a Margem Sul.
Nos próximos dias irei publicar alguns post avulsos, que darão algumas informações sobre locais a visitar nesta zona.
