O Padrão dos Descobrimentos é uma forma de homenagear os descobrimentos dos caminhos marítimos da Europa para África, Ásia e América do Sul, realizados no séc XV e início do XVI.
No nosso passeio de bicicleta, entre o centro da cidade e Belém, este é um local de paragem obrigatória.
Da autoria do arquiteto Cottinelli Telmo (1897 – 1948) e do escultor Leopoldo de Almeida (1898 – 1975), o Padrão dos Descobrimentos foi erguido pela primeira vez em 1940, de forma efémera e integrado na Exposição do Mundo Português.
Em 1960, quando se assinalou os 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Padrão é reconstruído e fica com a forma actual.
Este monumento, com 52 metros de altura, tem a forma de uma caravela. Na proa está o grande impulsionador e cérebro de todos estes feitos, o Infante D. Henrique, também conhecido por Henrique, o Navegador.
Atrás de si, de ambos os lados, podemos observar mais 32 personagens que participaram de forma decisiva nestas aventuras, navegadores, cientistas, religiosos, cronistas e artistas.
No topo deste monumento existe um terraço com uma vista extraordinária sobre o Rio Tejo e toda a zona de Belém.
A Norte deste monumento, desenhado em pedra mármore no passeio, oferecido pela Àfrica do Sul, pode ser observado um gigantesco mapa mundo com a indicação de todas as descobertas portuguesas e das datas em que os navegadores chegaram a cada um dos locais.